
Uma das minhas primeiras observações foi a freqüência e a intensidade com que eu expressava emoções negativas. Logo entendi que esse mau hábito era o que me afligia e me mantinha presa em um mundo muito baixo. Então, eu defini o objetivo de trabalhar contra esta expressão. Logo percebi que a auto-observação daria foco para o que eu tinha que fazer no meu trabalho, mas não implicava em ter o controle sobre a expressão desse mau hábito. Eu me dei conta da necessidade de uma prática consistente das técnicas disponíveis no Quarto Caminho, o que permitiria o desenvolvimento de novos bons hábitos que gradualmente tomariam o espaço dos maus. Depois de três anos acumulando observações, comecei um diário e minha primeira frase nesse livro foi: Eu sou responsável por meus estados emocionais. Eu ainda cultivo este hábito de escrever minhas observações e todo o conteúdo dos meus muitos diários estão de alguma forma relacionados, como diferentes cenas e atos de uma peça de teatro.
Outras técnicas que especificamente me ajudaram a refinar as tendências da minha essência foram: lembrar-me de terminar o que eu comecei, por mais insignificante que isso possa parecer, observar e controlar conversa desnecessária, auto-piedade, gesticulação excessiva. Outros métodos incluem comer devagar – sentindo o sabor da comida, considerar e considerar externamente os outros.
Esses novos hábitos que estou adquirindo constituem ainda outras formas de acender a luz da auto-observação.
Fonte: http://ggurdjieff.com.br/aurorakairos/criacao1-2/
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