sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Os discípulos creem que obter a mística iluminação começaria em viver em uma total paz.

Alejandro Jodorowsky:Os discípulos creem que obter a mística iluminação começaria em viver em uma total paz. Porém, não é assim: apenas se desmoronam os limite do eu individual, a mente transpessoal se encontra na crueldade do mundo, da injustiça social, se sua falta de responsabilidade, da confusão intelectual e emocional no que tem vivido, da grande quantidade de compromissos negativos que você deve desprender-se. Para obter-se a iluminação começa por um intenso trabalho de remover os escombros, expulsar os vampiros, de pagar as dívidas...Essa fábula pode ser útil para melhor compreender essa situação:
Naquela cidade nenhuma casa tem janelas. As casas eram cubos negros. Não se conhecia luz! A atmosfera contaminada formava um escudo impenetrável aos raio do sol. Os habitantes desse mundo não tinham nariz. Sentindo-se felizes, habitavam as sombras, somente preocupados de trabalhar para enxer a barriga e satisfazer os desejos sexuais. Um bom dia apareceu um anciã que gritava: “vendo lâmpadas e narizes” Um cidadão que passava por ali se sentiu atraído pelo brilho dos olhos do estrangeiro que brilhavam na escuridão como duas lamparinas. Comprou uma lâmpada e se pôs um nariz. Regressou em seu cubículo. Apenas fechou a porta um insuportável entrou nas fossas nasais e foi direto ao cérebro. Incendiou a lâmpada. O que ele acreditava ser uma pesa harmoniosa, limpa e tranquila, era um ninho de aranhas, sujeira, alimentos podres, móveis empoeirados, capas de gordura, excrementos e ratas podres. Não pode permanecer nesse asqueroso lugar! Recorreu as ruas até encontrar o viajante. Lhe perguntou: “ Bruxo desgraçado! O que você fez com minha elegante mansão? Antes eu vivia bem, com todo o mundo, mas apenas me pùs seu nariz e ascendi a lâmpada , esses objetos mudaram meu mundo. Por que tanta maldade?” O vendedor respondeu: “ teu mundo não mudou, é assim! Antes não te davas conta e acreditava estar bem na podridão que mais cedo ou mais tarde eu teria destruído, quando se adquire novos órgãos e a luz cresce, sofremos por que nos vemos como realmente somos e não como imaginávamos ser. Agora que já sabes qual é tua realidade deves abrir as janelas, matar os parasitas, limpar as paredes, desinfetar o lugar e serás feliz. Em seguida dá a lâmpada e o nariz a outro cidadão, até que a cidade limpa se desperta de sua alienação venenosa e ente por fim, a luz do sol!”
Toda tomada de consciência, ao começo, acarreta dor. É um trabalho árduo...quando um país vence a mentira e se dá conta de sua crítica situação sofre uma crise. Porém esta tomada de consciência é necessária para conhecer as falhas e eliminar a corrupção.

Alejandro Jodorowsky: Los discípulos creen que al obtener la mítica iluminación comenzarán a vivir en una total paz. Pero no es así: apenas se desmoronan los límites del yo individual, la mente transpersonal se da cuenta de la crueldad del mundo, de la injusticia social, de su anterior falta de responsabilidad, de la confusión intelectual y emocional en las que ha vivido, de la gran cantidad de compromisos negativos de los que debe desprenderse. Al obtenerse la iluminación comienza el intenso trabajo de remover los escombros, de expulsar a los vampiros, de pagar las deudas… Esta fábula puede ser útil para comprender mejor tal situación:
En aquella ciudad ninguna casa tenía ventanas. Las habitaciones eran cubos negros. ¡No se conocía la luz! La atmósfera contaminada formaba un escudo impenetrable a los rayos del sol. Los habitantes de ese mundo no tenían nariz. Sintiéndose felices, habitaban en la sombra, sólo preocupados de trabajar para llenarse la panza y satisfacer sus deseos sexuales. Un buen día apareció un anciano que gritaba: “¡Vendo lámparas y narices!” Un ciudadano que por ahí pasaba se sintió atraído por el brillo de los ojos del extranjero que relumbraban en el negro como dos luciérnagas. Compró una lámpara y se puso una nariz. Regresó a su cubículo. Apenas cerró la puerta, un insoportable olor se le metió por las fosas nasales para zaherir su cerebro. Encendió la lámpara. Lo que él creía una pieza hermosa, limpia, tranquila, era un nido de arañas, basura, alimentos podridos, muebles apolillados, capas de grasa, excrementos y ratas apestosas. ¡No pudo permanecer en ese asqueroso lugar! Recorrió las calles hasta encontrar al viejo. Le espetó: “¡Brujo desgraciado! ¿Que hizo con mi elegante mansión? Antes yo vivía bien, como todo el mundo, pero apenas me puse su nariz y prendí la lámpara, esos dos objetos cambiaron mi mundo. ¿Por qué tanta maldad?” El vendedor respondió: “¡Tu mundo no fue cambiado, es así! Antes no te dabas cuenta y creías estar bien en un sitio podrido que tarde o temprano te hubiera destruido. Cuando se adquieren nuevos órganos y se hace la luz, sufrimos porque nos vemos como realmente somos y no como imaginamos ser. Ahora que ya sabes cuál es tu realidad debes abrir ventanas, matar parásitos, limpiar paredes, desinfectar el lugar y serás feliz. ¡Entonces dale la lámpara y la nariz a otro ciudadano, hasta que la ciudad, limpia, se desprenda de su caparazón venenoso y entre, por fin, la luz del sol!”.
Toda toma de conciencia, al comienzo, acarrea dolor. El trabajo lo mitiga… Cuando un país vence a la mentira y se da cuenta de su crítica situación, sufre una crísis. Pero esta toma de conciencia le es necesaria para que, conociendo las fallas, elimine la corrupción.

Fonte:  http://planosinfin.com/el-placer-de-pensar-41/




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