terça-feira, 20 de agosto de 2013

Olhem que especial essa LUA Cheia

Olhem que especial essa LUA Cheia


Com o surgimento do calendário juliano, no início do cristianismo, o culto à Lua Azul passou a ser reprimido por ser considerado uma exacerbação da simbologia lunar, do poder feminino e do culto às deusas, assuntos perseguidos e proibidos. Mesmo assim, permaneceu sua aura romântica e poética, e a Lua Azul passou a ser associada à crença de que era propícia ao romance e ao encontro de parceiros. Surgiu o termo inglês blue moon, significando algo muito raro, impossível, dando origem a inúmeras músicas e poemas melancólicos ou esperançosos.

Na mitologia celta, esta lua favorece o contato com o reino encantado dos seres da natureza. Invocam-se as Rainhas das Fadas – Aeval, Aine, Aynia, Bri, Creide, Mah e Sin – e empreendem-se viagens reais ou imaginárias para as sidhe, as colinas encantadas, morada do Little People, o Povo Pequeno.

Para agradar as fadas, os celtas cultivavam perto de suas casas suas plantas preferidas – calêndulas, verbenas, violet
as, prímulas e tomilho – e deixavam oferendas de mel, leite, manteiga, pão e cristais nas clareiras onde os círculos de cogumelos denotavam sua presença. Para favorecer a visão, abrindo a percepção psíquica, usava-se artemísia, em chá ou em infusões para banhos, suco de samambaias ou orvalho passado nas pálpebras, sachês de mil folhas e hipericão, invocações mágicas adequadas.

A Lua Azul é regida pela Matriarca da Décima Terceira Lunação. Ela é aquela que se torna a visão, a guardiã de todos os ciclos de transformação, a mãe das mudanças. Essa Matriarca nos ensina a importância de seguir nosso caminho sem nos deixar desviar por ilusões que possam vir a interferir em nossas visões. Cada vez que nos transformamos, realizando nossas visões, uma nova perspectiva e compreensão se abrem, permitindo-nos alcançar outro nível na eterna espiral da evolução do espírito. A última visão a ser alcançada é a decisão de simplesmente SER. Sendo tudo e sendo nada, eliminamos os rótulos e definições que limitam nossa plenitude.

A Lua Azul é o nome que recebe a Segunda Lua Cheia de um Mês, que é um momento especial de celebração, pois é um Lua de energia reforçada. È um tempo em que se pode buscar aconselhamento para caminhos espirituais, pedindo à Deusa que reforce os laços de conexão com você.
Tradicionalmente, a Lua Azul é uma Lua do Amor, onde poderemos trabalhar todas as questões relativas a esse sentimento que move os mundos: o amor próprio, o amor pelo outro, o amor universal. Nesta Lua Azul, as conjunções Plutão/Sol e Saturno/Lua recomendam cautela com os relacionamentos e anunciam que é tempo de reestruturações.

Toda Lua Azul também é um tempo em que fica facilitada a conexão com o mundo das Fadas, com o Povo Pequeno. Nesta Lua celebre uma Deusa celta do amor: Aisling, Deusa Fada que propicia a seus cultuadores sorte no amor e a realização dos mais acalentados sonhos. Faça um altar com muitas flores, use música suave de flautas , velas multicoloridas e incenso de jasmim e ylang-ylang. Coloque em uma garrafa azul ou embrulhada em celofane azul , água mineral e a exponha aos raios da lua cheia para imantá-la com a energia desta Lua Azul. Use essa água em suas poções e banhos de amor durante o ano, banhe com ela seu espelho mágico para aumentar sua auto-estima.



LUA AZUL...

Acredita-se que a Lua Azul começou a ser cultuada, inicialmente, entre os egípcios, com a substituição do calendário lunar – que marcava o tempo usando as fases da lua – pelo solar – que introduziu o conceito do mês de trinta dias.
Lua Azul é o nome que se dá à segunda lua cheia dentro do mesmo mês. Um fenômeno que acontece, em média, uma vez a cada dois anos e sete meses, sete vezes a cada dezenove anos e trinta e seis vezes no século.
Desde a Antiguidade, a Lua Azul é considerada um acontecimento de muita força magnética e poder espiritual, reforçando o sentido de plenitude da lua cheia.


A Lua Azul nos proporciona uma oportunidade a mais de tocar o divino, um aumento da consciência diante das forças sobrenaturais, reforçando, assim, o intercâmbio com os outros planos, reinos e dimensões. Por ser considerada um tempo entre os tempos, um momento raro – e por isso, muito mais poderoso e mágico – fica mais fácil alcançar o mundo entre os mundos por meio dela. É uma lua de abundância, que permite colher muito mais do que plantamos. Os encantamentos têm maior poder e os resultados são mais rápidos. Pensamentos e desejos tornam-se mais intensos e, assim, qualquer ritual exige maior cautela em relação aos objetivos e pedidos. Mais do que nunca vale a advertência: cuidado com o que pedir, pois você pode conseguir!

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