Olhem que especial
essa LUA Cheia
Com o surgimento do
calendário juliano, no início do cristianismo, o culto à Lua Azul passou a ser
reprimido por ser considerado uma exacerbação da simbologia lunar, do poder
feminino e do culto às deusas, assuntos perseguidos e proibidos. Mesmo assim, permaneceu
sua aura romântica e poética, e a Lua Azul passou a ser associada à crença de
que era propícia ao romance e ao encontro de parceiros. Surgiu o termo inglês
blue moon, significando algo muito raro, impossível, dando origem a inúmeras
músicas e poemas melancólicos ou esperançosos.
Na mitologia celta,
esta lua favorece o contato com o reino encantado dos seres da natureza.
Invocam-se as Rainhas das Fadas – Aeval, Aine, Aynia, Bri, Creide, Mah e Sin –
e empreendem-se viagens reais ou imaginárias para as sidhe, as colinas
encantadas, morada do Little People, o Povo Pequeno.
Para agradar as
fadas, os celtas cultivavam perto de suas casas suas plantas preferidas –
calêndulas, verbenas, violet
as, prímulas e tomilho – e deixavam
oferendas de mel, leite, manteiga, pão e cristais nas clareiras onde os
círculos de cogumelos denotavam sua presença. Para favorecer a visão, abrindo a
percepção psíquica, usava-se artemísia, em chá ou em infusões para banhos, suco
de samambaias ou orvalho passado nas pálpebras, sachês de mil folhas e
hipericão, invocações mágicas adequadas.
A Lua Azul é regida pela Matriarca da Décima
Terceira Lunação. Ela é aquela que se torna a visão, a guardiã de todos os
ciclos de transformação, a mãe das mudanças. Essa Matriarca nos ensina a importância
de seguir nosso caminho sem nos deixar desviar por ilusões que possam vir a
interferir em nossas visões. Cada vez que nos transformamos, realizando nossas
visões, uma nova perspectiva e compreensão se abrem, permitindo-nos alcançar
outro nível na eterna espiral da
evolução do espírito. A última visão a ser alcançada é a decisão de
simplesmente SER. Sendo tudo e sendo nada, eliminamos os rótulos e definições
que limitam nossa plenitude.
A Lua Azul é o nome
que recebe a Segunda Lua Cheia de um Mês, que é um momento especial de
celebração, pois é um Lua de energia reforçada. È um tempo em que se pode
buscar aconselhamento para caminhos espirituais, pedindo à Deusa que reforce os
laços de conexão com você.
Tradicionalmente, a Lua Azul é uma
Lua do Amor, onde poderemos trabalhar todas as questões relativas a esse
sentimento que move os mundos: o amor próprio, o amor pelo outro, o amor
universal. Nesta Lua Azul, as conjunções Plutão/Sol e Saturno/Lua recomendam
cautela com os relacionamentos e anunciam que é tempo de reestruturações.
Toda Lua Azul
também é um tempo em que fica facilitada a conexão com o mundo das Fadas, com o
Povo Pequeno. Nesta Lua celebre uma Deusa celta do amor: Aisling, Deusa Fada
que propicia a seus cultuadores sorte no amor e a realização dos mais
acalentados sonhos. Faça um altar com muitas flores, use música suave de
flautas , velas multicoloridas e incenso de jasmim e ylang-ylang. Coloque em
uma garrafa azul ou embrulhada em celofane azul , água mineral e a exponha aos
raios da lua cheia para imantá-la com a energia desta Lua Azul. Use essa água
em suas poções e banhos de amor durante o ano, banhe com ela seu espelho mágico
para aumentar sua auto-estima.
LUA AZUL...
Acredita-se que a
Lua Azul começou a ser cultuada, inicialmente, entre os egípcios, com a
substituição do calendário lunar – que marcava o tempo usando as fases da lua –
pelo solar – que introduziu o conceito do mês de trinta dias.
Lua Azul é o nome que se dá à segunda lua cheia dentro do mesmo mês. Um fenômeno que acontece, em média, uma vez a cada dois anos e sete meses, sete vezes a cada dezenove anos e trinta e seis vezes no século.
Desde a Antiguidade, a Lua Azul é considerada um acontecimento de muita força magnética e poder espiritual, reforçando o sentido de plenitude da lua cheia.
Lua Azul é o nome que se dá à segunda lua cheia dentro do mesmo mês. Um fenômeno que acontece, em média, uma vez a cada dois anos e sete meses, sete vezes a cada dezenove anos e trinta e seis vezes no século.
Desde a Antiguidade, a Lua Azul é considerada um acontecimento de muita força magnética e poder espiritual, reforçando o sentido de plenitude da lua cheia.
A Lua Azul nos
proporciona uma oportunidade a mais de tocar o divino, um aumento da
consciência diante das forças sobrenaturais, reforçando, assim, o intercâmbio
com os outros planos, reinos e dimensões. Por ser considerada um tempo entre os
tempos, um momento raro – e por isso, muito mais poderoso e mágico – fica mais
fácil alcançar o mundo entre os mundos por meio dela. É uma lua de abundância,
que permite colher muito mais do que plantamos. Os encantamentos têm maior
poder e os resultados são mais rápidos. Pensamentos e desejos tornam-se mais
intensos e, assim, qualquer ritual exige maior cautela em relação aos objetivos
e pedidos. Mais do que nunca vale a advertência: cuidado com o que pedir, pois
você pode conseguir!
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