quarta-feira, 23 de abril de 2014


 
Hibiscus
(Hibiscus sabdariffa)


Por: Rose Aielo Blanco*

O Hibiscus sabdariffa L. é um arbusto perene da Família das Malváceas que pode atingir cerca de 2 a 3 metros de altura. Pertence ao gênero Hibiscus, que compreende cerca 200 espécies de plantas. De origem africana e asiática, é conhecida popularmente como hibisco, hibiscus, rosela, groselha, azedinha, quiabo azedo, caruru-azedo, caruru-da-guiné e quiabo-de-angola, além de receber outros nomes como cardadé, rosa da Jamaica, té de Jamaica (espanhol); red sorrel ou Jamaica sorrel (inglês); cardade (italiano); afrikanische malve (alemão) ou roselle (francês).

As diferentes partes da planta têm várias utilidades. As folhas são ricas em vitaminas A e B1, sais minerais e aminoácidos. Quando ainda estão bem jovens e tenras, as folhas podem ser consumidas em saladas cruas; depois, um pouco mais velhas podem ser refogadas ou se tornar um ótimo ingrediente para o preparo de cozidos, sopas, feijão e arroz. O cálice vermelho tem um sabor azedinho e contém ácidos cítricos, hibístico, málico e tartárico. O cálice pode ser usado na fabricação de geléias, doces, picles, vinho, vinagre, sucos e também no preparo de um excelente chá. Para o preparo do suco são utilizados os cálices crus ou cozidos, que são triturados no liquidificador com água, depois é só coar e adoçar a gosto. O cálice triturado é aproveitado para o preparo de geléia ou doce. Já o chá é obtido a partir do cálice seco à sombra. As sementes possuem 17% de óleo e 25% de proteína.

A planta como ela é...

O Hibiscus sabdariffa é um arbusto anual e semi-lenhoso. Nas plantas novas, as folhas são inteiras e simples, mas depois, com o seu crescimento, as novas folhas são recortadas, formando de 3 a 5 lóbulos. Existem seleções com maior ou menor quantidade e tamanho de folhas, nas cores verdes ou avermelhadas. As flores apresentam os dois sexos na mesma flor (hermafroditas). As flores são axilares, formadas ao longo da haste da planta e podem ser amarelo-pálidas, rosa-arroxeadas ou purpúreas. Os cálices são carnosos e vermelhos, com mais ou menos 2 centímetros de comprimento, e recobrem os frutos ovais onde estão as sementes.

Vale lembrar que este hibisco não é o hibisco ornamental tão comum nos jardins do Brasil, conhecido popularmente como hibisco-da-china ou rosa-sinensis.

Cultivo

Por se tratar uma planta adaptada ao clima quente, se desenvolve bem em temperaturas superiores a 21ºC. O solo ideal para o cultivo deve ser bem drenado, profundo e com alto teor de matéria orgânica.

Quanto à adubação, recomenda-se apenas adubo orgânico, sendo indicado colocar 2 litros de composto orgânico ou húmus de minhoca por cova antes do plantio. Àmedida que a planta for se desenvolvendo, pode-se fazer adubações de cobertura utilizando os mesmos adubos, só que desta vez colocando-os a 10 cm do colo da planta. Não há necessidade de usar agrotóxicos em nenhuma fase do cultivo.

Usos

Na medicina popular o Hibiscus sabdariffa é usado como anti-espasmódico, anti-inflamatório, redutor da hipertensão, antioxidante natural, afrodisíaco, diurético, laxante suave e auxiliar nas dietas de emagrecimento. Também há indicações de seu uso popular para combater problemas respiratórios, bronquites, gripes e resfriados, gastrite e afecções da pele.
As flores do Hibiscus sabdariffa são ricas em mucilagem, uma mistura complexa de polissacarídeos que se transforma numa fibra gelatinosa quando a água é adicionada.

O chá obtido a partir do cálice da flor contém polissacarídeos em boas quantidades, além de conter também concentrações elevadas de flavonóides - reconhecidos como protetores contra os radicais livres. Rico em cálcio, magnésio e ferro e nas vitaminas A e C, o hibiscus contém também fitoquímicos, altos teores de antocianinas, ácido tartárico, málico, cítrico e hibístico, fitosteróis, além de quantidade significativa de fibras alimentares.

O chá de hibiscus ganhou uma fama adicional recente: a de emagrecedor. Isso porque, a exemplo do chá verde, ajuda a estimular o metabolismo, tem ação digestiva e diurética, ajuda a reduzir o colesterol ruim. No caso do hibiscus há também a propriedade de auxiliar a reduzir as taxas de lipídios e glicose totais no sangue, colaborando na prevenção do desenvolvimento do diabetes tipo 2.

A ação diurética do hibiscus transformou a planta numa grande aliada das mulheres na luta contra uma inimiga implacável: a celulite. O chá preparado a partir do cálice do hibiscus ajuda a diminuir a retenção de líquidos, uma das responsáveis pela formação e agravamento da celulite.

Já o poder antioxidante do hibiscus também tem explicação: a boa dose de antocianinas, que são pigmentos dão uma variedades de cores atrativas de frutas, flores e folhas que variam do vermelho ao azul. São da classe dos flavonóides e responsáveis pelo potencial antioxidante das frutas vermelhas.

Para obter melhores benefícios dos fitoquímicos desta planta, recomenda-se consumir de preferência o hibiscus cultivado de forma orgânica, pois estudos revelam que a quantidade fitoquímica produzida está associada ao stress sofrido pela planta. Isso significa, portanto, que vegetais orgânicos - por serem menos protegidos - podem conter maiores quantidades desses fitoquímicos. Estas substâncias são especialmente importantes nos quadros clínicos de câncer: várias pesquisas confirmam o poder fitoquímico relacionado à prevenção dessas doenças.

Curiosidades

Alguns estudos sugerem que o Hibiscus sabdariffa, mediante vários mecanismos, ajuda a normalizar a pressão arterial, funcionando também como um excelente diurético.

Os cálices do Hibiscus sabdariffa são colhidos enquanto ainda estão tenros e suculentos, cerca de 10 dias antes do surgimento das flores.
Na região Nordeste do Brasil, principalmente no estado do Maranhão, as folhas do Hibiscus sabdariffa (lá conhecido como "vinagreira ou azedinha") são usadas no preparo de diversos pratos típicos da culinária, especialmente o cuxá. A vinagreira é um ingrediente essencial para o preparo do cuxá, responsável pelo sabor e cor da receita. Quando a vinagreira é colocada na proporção inadequada o sabor é fortemente afetado. Sobre o preparo do arroz-de-cuxá, um dos pratos típicos mais famosos na região, é muito comum se ouvir: "para acertar o arroz-de-cuxá, só tem um jeito: é a dose certa de vinagreira ou azedinha". Para quem desejar experimentar, aí vai a...

Receita do cuxá

Lave bem a vinagreira (Hibiscus sabdariffa), retire os talos e coloque-os em uma panela. Cubra com água e leve ao fogo para cozinhar até que as folhas fiquem macias. Retire-as com uma escumadeira e reserve a água de cozimento.

Coloque no processador 200g de gergelim torrado e bata até ficar moído. Junte 100g de farinha de mandioca e bata mais um pouco, para obter uma mistura fina. Adicione as folhas cozidas reservadas, 300g de camarão seco sem pele e já retirado o sal, cebolinha verde picada e pimenta malagueta à gosto. Bata rapidamente até formar uma pasta. Não se deve bater muito, porque a mistura fica amarga.

Transfira a mistura para uma panela e cozinhe em fogo baixo, sem parar de mexer, e adicionando aos poucos a água de cozimento da vinagreira. Retire assim que obtiver um mingau de cor verde intensa. Sirva quente, despejando sobre o arroz também quente ou acompanhando peixe frito.


*Rose Aielo Blanco é jornalista e editora do site www.jardimdeflores.com.br
fonte: http://www.jardimdeflores.com.br/ervas/a42hibiscus.htm

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ALEJANDRO JODOROWSKY HABLA SOBRE LA SALUD ESPIRITUAL

 23 abril, 2014

 Después de haber analizado y sanado su árbol genealógico -disuelto los nombres, la apariencia física y las historias personales de cada pariente, hasta convertirlos en energía vital-, con una sana alegría de vivir, libre de lazos que lo ataban al pasado, quien ha realizado esto siente lo sagrado en lo que lo rodea: todo está conectado con todo, todo es posible, todo está vivo y puede responder, siempre hay una forma de hacer fluido lo estancado, el mundo ha recuperado su sentido. Abandonando las esperanzas y las metas, deja que el camino lo lleve, porque confía en la vida. Sabe que cada pensamiento atrae su equivalente en el mundo, que la realidad en cierta forma es su espejo, una resultante producida por lo que él es y por lo que él cree que es. Si desea fracasar, el mundo -convertido en su enemigo- le ayudará a fracasar; si desea tener éxito, el mundo se convertirá en su aliado. También sabe que en la memoria las experiencias reales y las del sueño se graban de un modo semejante. Trata entonces la realidad como si fuera un sueño lúcido, introduciendo en ella actos que transforman positivamente lo que acontece, con la seguridad de que al eliminar sus límites mentales pacifica sus emociones, purifica sus deseos y se convierte en un individuo útil para los demás.
La abundancia de problemas psicológicos, la insatisfacción emocional y sexual, la esclavitud a necesidades inútiles inculcadas por la publicidad, distraen a los individuos atándolos al pasado y a un futuro irreal, hecho de espejismos infantiles y de terrores. Quien ha llegado a la salud espiritual, después de haber sanado su árbol, sabe que el tiempo en que puede realizar las cosas es hoy, ni ayer ni mañana. En el presente está por entero la totalidad de su pasado y el poderoso germen de lo que será en el futuro. Abandonando toda distracción, centraliza sus pensamientos, sentimientos, deseos y necesidades en lo que debe conocer y realizar. Donde concentra al máximo su atención, capta el milagro.
 Alejandro Jodorowsky
Imagen: Kyoung Hwan Kim
Diez cosas que las personas intuitivas hacen:
1. Escuchan a su voz interna
El elemento principal que distingue a alguien intuitivo de alguien que no lo es que se detienen a escuchar, en lugar de ignorar, la guía de sus intuiciones y sentimientos físicos.

2. Se toman tiempo para estar solos
Si quieres ponerte en contacto con tu intuición, deja el teléfono, la computadora, la televisión y siéntate en casa a estar solo por un rato. Aquí puedes tomar las mejores decisiones basado en cómo te sientes al respecto.

3. Crean
Las personas creativas son altamente intuitivas. Y al igual que puedes aumentar tu creatividad mediante la práctica, puedes impulsar su intuición. De hecho, practicar una puede ayudar a construir a la otra.

4. Meditan
Las distintas prácticas de meditación pueden ser una excelente manera de destapar tu intuición. Puedes alinearte con ella y al final tomar una decisión de la que estés absolutamente seguro. El autoconocimiento que llega por medio de la meditación y poner atención a nuestra experiencia presente sin hacer un juicio de valor nos ayudan a entender mejor nuestras personalidades y por lo tanto a actuar acorde con ellas.

5. Observan todo
Lo primero que debes hacer es darte cuenta; lleva un diario y date cuenta cuándo suceden cosas extrañas. Ganarás un sentido agudo de cada cuánto ocurren coincidencias, conexiones sorprendentes o intuiciones precisas en tu vida diaria.

6. Escuchan a su cuerpo
Si alguna vez te han dado náuseas o dolor de panza cuando sabías que algo estaba mal pero no sabías exactamente qué, puedes entender que la intuición puede causar sensaciones físicas en el cuerpo. Pon atención a ese “segundo cerebro”.

7. Conectan profundamente con otros
La empatía es uno de los grandes compañeros de la intuición. Dedicar tiempo a observar y escuchar a otros cara a cara puede ayudar a impulsar tus poderes de empatía.

8. Prestan atención a sus sueños
Tomar tiempo para pensar en tus sueños es una manera de comunicarte con tus procesos inconscientes. Ambos, los sueños y la intuición nacen del inconsciente, así que puedes comenzar a destapar esta parte de tu mente al prestar atención a tus sueños. Los sueños guardan bastante información sobre cómo vivir tu vida.

9. Disfrutan de bastante tiempo de relajación
Pocas cosas arruinan más la intuición que el trabajo constante, hacer varias cosas a la vez, estar conectado a dispositivos digitales y estar estresado y fatigado. De acuerdo a Gregoire, siempre tenemos un sentido intuitivo acerca de la gente en nuestras vidas –a un nivel profundo, sabemos diferenciar a los buenos de los pretensiosos o falsos—pero no siempre estamos suficientemente despiertos para reconocer la diferencia. El problema es que estamos demasiado ocupados.

10. Dejan ir las emociones negativas
Las emociones fuertes, particularmente las de enojo o frustración, nublan la intuición. Muchos de nosotros hemos sentido que algunas veces “no somos nosotros mismos” cuando estamos arrobados por alguna emoción, y ello puede ser porque estamos desconectados de nuestra intuición. Para dejar ir emociones de este tipo lo mejor es meditar o crear...

de la página "Evolución Consciente"..
Fonte: https://www.facebook.com/BrujasDiosasYChamanas/posts/476689692464654:0




terça-feira, 22 de abril de 2014


“Libro de las sombras”. Acuarela de una Bruja de siglo XXI (I de XII)

 Cueva de El Abrigo de Cogull, en Leida, España


Pintura rupestre conocida como la “Danza de Cogull”, en la Cueva de El Abrigo de Cogull, Leida, España.
Por: Yolisbeth Ruiz García (@dulcemorgana1)
“‘La naturaleza las hace brujas…’ Es el genio propio de la mujer y de su temperamento. La mujer nace hada. Por el retorno regular de la exaltación, es sibila. Por el amor, maga. Por su finura, su malicia (con frecuencia fantástica y bienhechora) es bruja y echa suertes, o por lo menos engaña, adormece las enfermedades.
Spengler (Siglo XVI)
I. La Naturaleza nos hace Brujas
El oficio de Bruja nace junto con la humanidad, en las tribus nómadas, en las cuevas, en las copas de los árboles, en las riveras de los ríos, o cerca de las playas bajo un palmar, pero siempre junto a una hoguera.
Mientras los hombres iban de cacería las mujeres eran las encargadas de salvaguardar la integridad de las familias, de criar a los hijos, de recolectar los frutos, de ver y conocer el clima y tomar decisiones que dejaran fuera de peligro a su progenie. Para lograrlo, tenían que SABER. Allí, de la necesidad, es donde nacen las viejas sabias de las aldeas, las que después llamaran Brujas.
La Madre Tierra me da la vida
en su vientre nos engendra
sus ríos, nuestra sangre riegan
somos su semilla que germina
la muerte nos regresa a ella

El conocimiento se heredaba de madres a hijas y de hijas a nietas. Primero en relatos mitológicos, en leyendas, canciones o en forma de consejos. Ya con la escritura, estos conocimientos se iban sumando en libros a los que se les llamó, según la tradición, “Libros de las sombras”.
Allí se podía encontrar los secretos de la Madre Naturaleza: recetas de cocina, herbolaria, clima, botánica, anatomía, geografía, astronomía, secretos del parto, consejos para los recién casados, sexología, higiene, etc. Es por eso que la mayoría de las vece se pinta, dibuja o relaciona a una bruja con una gran biblioteca.
Entre más vieja sea su línea genealógica, más grande será su acervo. También es por eso que se dice que: si tu abuela o tu madre tenían el Don, seguro también lo llevas.
Lo cierto es que todas somos brujas. Todas, de alguna manera, mamamos la educación de nuestras ancestras y somos el cúmulo de sus experiencias.
Nací en el centro del ombligo de la luna
entre los olores a salvia y muérdago
entre paños tejidos y piel de cordero
nací de noche entre canciones de cuna.

Me recibió mi abuela, del clan, la más vieja
mi madre me enseñó los secretos del caldero
con mis hermanas aprendí a sembrar
mandrágora, belladona, romero y lenteja
aprendí, que el año no inicia en enero

II. El temperamento de las Brujas
Cierto es que, a lo largo de la historia, se han descrito a las Brujas de muchas maneras. En la Edad Media, se hablaba de doncellas ermitañas, de belleza amenazante, de misterioso andar, de mirar profundo, de tener largas cabelleras indomables, de portar un par de labios rojos y de tener el don de la palabra. Nunca hablaban pero cuando lo hacían, la tierra temblaba.
Ya con Shakespeare, la imagen cambió de extremo, en Macbeth, las brujas eran horribles ancianas con verrugas, algo más parecido a las arpías griegas. Esta fue la imagen que predominó hasta en las películas de Disney (dicho sea de paso).
Hija de la luna con noche en los ojos
guirnaldas de estrellas en el pelo
mirada de gato
voz de cuervo
muslos de mármol
cadera de gacela
labios de grana
sueños de guerrero

Nunca hablaron de los sentimientos de las brujas, de sus amores, nunca las describieron como entes sensibles, nunca les dieron una familia. Error tras error, prejuicio tras prejuicio.
Las brujas, como cualquier mujer, tienen corazón y pensamientos, pero por algo los guarda en algún baúl o en algún frasco de filtros secretos.
Su carcajada era un trueno
su mirada, un gato asesino
su boca, el anzuelo del beso
cántaros de hiel y miel, su pecho.
Con ese andar iniciaba su vuelo
entre risas y susurrando un lamento
ocultando tras su sombra oscura
el secreto de su amor al cielo.

El temperamento de las Brujas se resume en una palabra: voluntariosa. Las brujas son el reflejo de lo que aprendieron de la Madre Naturaleza, ésta, se sacude y se rebela cuando algo le incomoda, sin importar las consecuencias, pero es tierna y frugal, amorosa y prolija cuando se le trata con respeto, cuando se le ama y se le venera.
Mirad que dichosa la primavera
calor que de flores los árboles colma
así la dama solitaria su pelo adorna
mas la bruma de su paso se quiebra
cuando el insolente viento la desnuda
pues reserva de su piel el aroma
para el astro que desde la distancia
sus vientre gozoso germina.

“Libro de las sombras”. De la educación de las brujas (II de XII)

 Edad Media

 

Pintura de la Edad Media
Por: Yolisbeth Ruiz García (@dulcemorgana1)
“Si se la encuentra, la bruja se ve aislada por el horror común: tiene a su alrededor como un círculo de fuego.
Y ¿quién lo creería… Es todavía una mujer. Esta vida terrible comprime y tiende sus resortes de mujer, la electricidad femenina. La tenemos ya enriquecida de dones: El iluminismo de la locura lúcida que, según el grado, es poesía, segunda vista,
penetración aguda, palabra audaz e ingenua, ante todo la facultad de creer”
- de Baco Sabasio – “Sabbat” rural de la Edad Medía,

I. En la Antigüedad
La imagen generalizada de la mujer, en la antigüedad clásica, ha sido un caso desdibujado. La historia no descubre mucho la imagen de las féminas como algo elemental en las sociedades; en esta época se habla de ellas como ciudadanas de segundo nivel, como esclavas, como servidumbre, incluso como un bien, al nivel de una vaca, un borrego o un perro. Su destino está señalado por el servicio. No había más educación para la mujer, que la llevara a atender a su hombre, a sus hijos, a ser buena esposa, cocinar, tejer, bordar, sembrar y recolectar los frutos. No había más.
Con listones en el cabello
un cántaro en equilibrio
la niña de caminar ligero
perfuma su cuerpo de lirio

En una mano una canasta
en la espalda a su mozuelo
ella eleva su voz al cielo
ya pronto llegarán a casa

Sin embargo, hay mujeres que sobresalen aun en esa época. Conocemos la historia de Helena, Penélope, Calipso, Cleopatra, Judith o la misma María, entre muchas otras.
¿Qué hace distintas a estas mujeres? ¿Por qué sobresalen en la Historia?
Hubo algo es su biografía que las invitó a romper las reglas, nacieron con creatividad, curiosidad y con hambre de saber, ya sea por enseñanza de alguien más o por motivo propio. Rompieron el esquema de educación y esa diferencia las hizo trascender. Fueron el fuego de la hoguera que dio luz a otras mujeres, que seguirían su ejemplo.
Del sacrificio y amor nació la flama
mujer guerrera de rostro delicado
lo mismo tomó la espada que el cayado
valiente espera de quien a gritos llama

Dama oscura de tobillos delicados
viuda, doncella, reina o campesina
labios de granada y cabellos largos
por amor y justicia, guía y sacrificio

II. En el Medioevo
Es realmente difícil decir si hubo una evolución o un retroceso en la situación de la mujer en la Edad Media. Fueron diez siglos en los que la sociedad, la cultura y las costumbres sufrieron muchas variaciones. Básicamente se sabe que los roles de la mujer estaban reservados para el hogar y la iglesia, a las labores propias del hogar, los hijos, el marido, el tejido, el bordado y la siembra y recolección se agrega el cuidado de las granjas y la custodia de la fe cristiana. También sabemos que se abre un campo en la vida religiosa, no tan distinto a la de las sacerdotisas y doncellas de la antigüedad, la diferencia radica en que en este momento histórico, la cultura es monoteísta.
Consagrada al amor de Cristo
Ave María nuestro consuelo
la castidad, el don del cielo
el cuerpo es para su marido

Ora pronobis Ave María
para que nuestra alma no peque
líbranos de pensamientos malos
lleva nuestra vida entre tus manos

Aunque la escuela, los libros y los estudios estaban resguardados para el clero y la alta nobleza, ya se tienen registros de mujeres que saben leer, escribir y que tienen acceso a otro tipo de conocimiento que no es nacido de la necesidad. Las mujeres nobles eran las únicas que podía gozar de privilegios y la que, si fuese posible, podría alcanzar un mayor reconocimiento, se encargaba no sólo del cuidado de los hijos y su educación, sino que también de la organización de los empleados, del control de la economía y en ausencia de su marido, del trato con otros nobles, eso le requería estudios de economía, idiomas, cultura general, lo que en esos tiempos se llamaron Artes liberales “Trivium” (Dialéctica, Retórica y Gramática) y “Quadrivium” (Aritmética, Geometría, Astronomía y Música) que dicho sea, estaba representado con imágenes femeninas por considerarse conocimiento pagano
¡Salve oh diosas antiguas!
madres de la luz y las ciencias
invocamos a Hera, Isis, y Juno
bellas hijas y sabias herederas
guardianas y maestras celosas
de los secretos de la Madre Tierra

Las mujeres campesinas enfrentan el reto de cuidar su conocimiento ancestral, ese que nace de la paganidad antigua, el conocimiento heredado de las madres de abuelas a madres y de madres a hijas. Este conocimiento no tiene menor valor, no si surge de la observación directa, así que encontramos mujeres del Medioevo que también saben de artes liberales sin haber ido a una escuela o haber tenido una institutriz. El conocimiento de la Botánica, Astronomía, Clima, Herbolaria, Gestación y Partos, Pedagogía, Ética, Alquimia, etc, era un conocimiento heredado.
De alguna manera, también hubo una que otra campesina que sabía leer y escribir, así que esta sabiduría ancestral se pudo conservar en “Libros de sombras”. Estos libros son una tradición que se sigue por algunas comunidades aun en nuestros días, en ellos las abuelas escribían el conocimiento que habían obtenido en su experiencia y éste se lo daban a su hija, ella, lo estudiaba, lo leía y aprendía, pero se comprometía a escribir uno más para su hija, es decir, la nieta, recibía el “Libro de las sombras” de su abuela y su madre.
Este libro estaba escrito en códigos secretos, en forma de mitos, cuentos o canciones, pues ya sabemos que poseer libros era condenado, y también sabemos que el conocimiento es peligroso en manos incorrectas, así que regularmente son libros encriptados. De aquí que se tenga la imagen de que las brujas están rodeadas de libros, algo oscuros, pero ello habla de una cadena de mujeres sabias, guardianas, custodias e investigadoras del mundo. Sin duda, la Bruja, la Vieja Sabia de la aldea, la Sibila, no es cualquier mujer de hogar, es eso y más.
Enamorada de la Luna
hija de la Madre Tierra
ermitaña de biblioteca
guardiana de secretos
vigía del niño en la cuna

Admiradora de la flor
lectora de las nubes
cantante de baladas
princesa de cabellos dorados
campesina de pies descalzos

En sí, “El libro de las sombras” es un registro que educa a las mujeres para servir, lo mismo se encuentra en la clase noble que en la campesina, pero algo distingue la educación de estas dos clases de mujeres, ambas brujas o viejas sabias.
“Mientras las Princesas estudian para recibir y las Campesinas aprenden para dar, las Brujas, saben dar y recibir”
III. La Modernidad
En la modernidad la mujer logra tocar otros territorios de conocimiento, ya es hasta el siglo XX que logra ingresar a las escuelas (salvo algunos casos aislados en siglo XIX), las mujeres siempre fueron objeto de discriminación en cuanto al acceso a la educación formal, nada que el ingenio no haya subsanado, ya que tenemos mujeres brillantes en todas las épocas, pero son una aguja en un pajar en comparación aritmética con el número de varones.
Ya en nuestra era la mujer lo mismo es Ingeniera, Doctora o Licenciada y sigue haciéndose cargo del hogar, la educación de sus hijos, de la recolección de los alimentos (aunque sea en el mercado o en el super) y del cuidado del marido. Los roles no han variado mucho, pero si hemos sumado conocimiento. La lucha por libertades, educación, y derechos de equidad aun están en pañales, pero seguro seguiremos dándonos nuestras mañas para lograr nuestros objetivos, aunque nos acusen de brujas, porque brujas, somos todas.
Somos las que nos levantamos con el alba
mujeres de ideas largas como nuestro cabello
mujeres de piel lozana y ojos brillantes
de cintura estrecha y tacones altos

Somos nanas, doctoras y humildes lavanderas
somos ingenieras, licenciadas y cocineras
somos campesinas, guerreras y reinas
somos las guardianas de la Tierra

Somos las de la risa fuerte y el vuelo alto
somos las de los brazos de cuna
somos la de hechicería en los labios
somos discípulas de la Luna

Leer Texto I de XII
Fonte: http://www.proyectodiez.mx/2014/04/21/libro-de-las-sombras-de-la-educacion-de-las-brujas-ii-de-xii/41612


segunda-feira, 21 de abril de 2014

El significado arcano de los símbolos: Introducción (1)


El significado arcano de los símbolos: Introducción (1)

Frente a estos cambios tan radicales y profundos necesitamos mapas, y las referencias que pueden servirnos de guías son, como siempre han sido, los símbolos: el lenguaje de las imágenes arquetípicas y ancestrales que constituyen un auténtico diccionario universal, más allá de las distancias culturales o de las épocas históricas, esto es, más allá del tiempo o del espacio.
Diana y Karolus
En innumerables escritos se nos dice que el hombre está a punto de entrar en una Nueva Era. El vocablo alemán “zeitgeist” describe adecuadamente este concepto, pues su traducción alude al “espíritu de los tiempos”, a una renovación de paradigmas, alteraciones tan importantes como espectaculares en la consciencia del hombre.
La historia está colmada de “zeitgeists”, momentos donde nacieron visiones diferentes de la realidad, siempre más amplias que las anteriores. En cada cambio mueren unos dioses y nacen otros nuevos. Dioses y Diosas son arquetipos de nuestra psique, que se expresan a través de símbolos, de imágenes que hablan a nuestro inconsciente.
Dichos símbolos no siempre son utilizados ni interpretados como debiera. Asimismo, todo símbolo tiene su cara luminosa y su cara oscura, su ying y su yang, y depende de nosotros su comprensión y manejo. Internet, por ejemplo, es un hervidero de malas interpretaciones y manipulaciones. También algunos sectores y determinados grupos los han usado en beneficio propio, desvirtuando su significado original.
Hoy, nuestro “zeitgeist”, nuestro salto de consciencia, radica en hallarnos a nosotros mismos, en viajar hacia adentro, en tomar consciencia y entender quienes somos. Debemos hallar el conocimiento interno que complemente tantos años enfocados en el exterior, en las formas, en los modos, en las personalidades –persona significa “máscara” en griego-.
Estamos viviendo un momento de conmoción socioeconómica a nivel mundial –exterior-, y, sincrónicamente, un momento de emerger espiritual, de búsqueda de nuevos valores –interior-. Este es el cambio que se está produciendo en la psique colectiva de la humanidad.
Toda esta reevaluación de la vida es parte de la necesidad de valores más significativos, y por ello existe el interés de retornar a antiguas ciencias cargadas de simbología –astrología, alquimia, mitología…- La ciencia empírica, que durante siglos ha mantenido la última palabra en lo referente a la realidad, se sorprende hoy a sí misma aproximándose cada vez más a lo que podríamos llamar “estudios arcanos”.
Nos dicen que las plantas reaccionan ante las emociones humanas, o que les gusta la música, y que podemos “cargar molecularmente el agua” con altas vibraciones para restablecer nuestra salud psicofísica; que el sol y la luna emiten “energías” que ciertamente nos afectan; que nuestra mente posee capacidades “telépatas” que pueden entrenarse….
Así que puede que al final concluyamos que Dios está perfectamente oculto en la materia, y que goza de buena salud…
La ciencia se encuentra actualmente en los umbrales de un universo que se parece más a un mágico cuento de hadas que a la visión estrecha y dogmática del racionalismo empirista. Vivimos, también, una reevaluación de dicha disciplina, el emerger de una nueva ciencia, y no tanto su desaparición.
Frente a estos cambios tan radicales y profundos necesitamos mapas; y las referencias que pueden servirnos de guías son, como siempre han sido, los símbolos: el lenguaje de las imágenes arquetípicas y ancestrales que constituyen un auténtico diccionario universal, más allá de las distancias culturales o de las épocas históricas; esto es, más allá del tiempo o del espacio.
La nueva ciencia de la psicología es, de hecho, la heredera de la astrología de antaño. “Psico-logía” proviene de dos palabras griegas: “Psyche” –que significa Alma-, y “Logos” –que significa Sabiduría, y el estudio del alma humana fue dominio de la astrología durante miles de años.
Aunque Psicología y Astrología usen lenguajes diferentes, su tema de investigación es el mismo: el estudio de la consciencia humana, sus cambios, su crecimiento, su despertar, su evolución.
Hablamos, naturalmente, de la Astrología Arcana, de aquella que se ha transmitido durante miles de años, y no de las predicciones de las revistas del corazón o los periódicos, que son un ejemplo más de como un mal uso de una disciplina, o símbolo, puede acabar convirtiéndolo a ojos ajenos en algo banal.
Una carta Natal, por ejemplo, no es otra cosa que un mapa simbólico de la psique humana de un individuo, como una semilla que contiene ciertos elementos o códigos para desarrollarse, crecer, convertirse en… Carl Jung y Roberto Assagioli sabían esto perfectamente y ambos elaboraron sus modelos psicológicos a partir de la antigua ciencia de la Astrología.
Un modelo psicológico es una alusión, una inferencia, una lente a través de la cual podemos ver aquello que no es articulable en palabras, porque son los misterios del corazón del ser humano, del alma humana, de la consciencia humana lo que andamos buscando.
Eso es justo lo que transmite un símbolo: una “aprehensión”, un conocimiento instantáneo de algo, captar un concepto saltándose los sentidos, un conocer por una impresión, sin pasar por el intelecto. La información contenida resuena en nosotros porque ya estaba dentro. Nos habla de algo que está el los orígenes y que, aunque no nos acordemos, vive en nuestro inconsciente personal y colectivo.
Este funcionamiento lo heredó el arte, que también a través del símbolo logra transmitir algo que se capta sin necesidad de explicación técnica o comprobación empírica.
En los mitos y en los cuentos existe una sabiduría subjetiva que se dirige a algo en nosotros que no es el intelecto, sino el Alma. El Símbolo es su expresión, porque como reza la expresión popular: “una imagen vale más que mil palabras”. Los dragones, los príncipes y las princesas, los tesoros escondidos, las maléficas brujas, los magos, las espadas célebres o las lámparas mágicas significan algo, y podemos aprender mucho sobre nuestro mapa interior cuando nos abrimos a apreciar en estas imágenes la simbología que representan… Como Alicia cayendo por la madriguera y descubriendo su País Interior…
Todos somos el héroe en busca de la amada, tal es nuestro viaje interior, al que debemos acceder para hallar nuestra integridad, nuestro “ser completo”. Por ello tales símbolos son captados de un modo tan claro e inmediato cuando los reconocemos.
La vida, nuestra vida, tiene el significado que nosotros le infundimos. Necesitamos el coraje de experimentar con instrumentos nuevos, sin prejuicios, para vivir de un modo más pleno y significativo. Y los símbolos son tales instrumentos.
Para ayudar a entender mejor el significado de los símbolos arcanos publicaremos aquí, en El Blog Alternativo, una serie de posts en los que intentaremos explicar y clarificar lo más significativo a través de una selección que hemos hecho:
Los Cuatro Elementos, El Árbol, La Serpiente, El Caduceo, El Ojo, La Luna, El Loto, El Huevo del Mundo, La Cruz, El Círculo, El Pentáculo, El Triángulo, La Pirámide, La Esvástica, La Estrella de David, El Tridente, El Obelisco, La Espiral.
Diana y Karolus.
En El Blog Alternativo: Serie “El significado arcano de los símbolos”

fonte:  http://www.elblogalternativo.com/2011/03/13/el-significado-arcano-de-los-simbolos-introduccion-119/

ANATOMIA SUTIL

ANATOMÍA SUTIL del ser humano: glándulas, chakras y circuito energético

Alex_Grey-Psychic_Energy_Sy
Conocidos desde la antigüedad pero aún no reconocidos por la medicina oficial, los chakras o centros energéticos del ser humano son parte de la anatomía sutil -o invisible en el radio de acción del ojo humano- pero cuyo funcionamiento está relacionado con nuestro estado de salud o enfermedad.
Adjuntamos a continuación la información sobre chakras y su correspondencia con la columna y las glándulas endocrinas, y el circuito energético que sigue la energía kundalini según el nivel de conciencia de la persona extraido del libro “La evolución de la consciencia. Psicología del Alma 1” de la experta en Sabiduría Perenne Eva Monferrer:

Anatomía sutil del ser humano

Los Chakras son 7, veamos:
chakras1
El cuerpo humano es un órgano transformador de energía en materia y de ésta otra vez en energía. Poseemos siete vórtices energéticos básicos, que son:
Cuerpo Pineal
Situado en la coronilla. Recibe y trasmite la energía.
Cuerpo Pituitario
Situado entre las cejas. Sintetiza y desintetiza la energía.
Glándula Tiroides
Situada en la laringe. Expresa la energía.
Glándula Timo
Situada en el plexo cardíaco. Transmuta la energía.
Glándulas Suprarrenales
Situadas en la zona del plexo solar. Se ocupa de la energía emocional y física, del dolor y placer.
Bazo
Situado sobre el mismo órgano. Es un centro de reserva.
Gónadas
Situado en la base de la columna vertebral. Su función es de depósito energético.
Expondremos a continuación un gráfico que relaciona a la columna vertebral con las glándulas endocrinas y con los 7 vórtices energéticos básicos
chakras2
RELACIÓN DE LA COLUMNA Y DE LAS GLÁNDULAS ENDOCRINAS CON LOS CHAKRAS
chakras3
La actividad de dichos vórtices energéticos es la resultante de nuestra actividad física, emocional y mental. El flujo energético de uno a otro vórtice es continuo, aunque pueda variar su intensidad.
Los extremos de “superactividad”ó de “infractividad” de estos centros de energía producen los desequilibrios que llevan a la enfermedad, sea ésta física ó psíquica.
Una baja actividad de algunos de tales centros supone una represión de las funciones corporales adjuntas a su área de influencia. Estos órganos no habrán “repostado” lo suficiente como para poder trabajar lo que deberían.
Por otro lado, una superactividad consume las sustancias nutritivas que alimentan a dichos órganos, que no pueden funcionar correctamente de este modo.
En ambos casos el resultado es idéntico: No recibimos el alimento necesario para generar armonía y creatividad en nuestra vida.
En el proceso de la Evolución, la Energía Kundalini circula entre los Chakras. Este es su circuito:
En la primera Fase Evolutiva del “Instinto al Intelecto”, Etapas de Evolución 1, 2 ,3 y 4, la Energía Kundalini se enfoca y activa el Chakra Sacro (Segundo), dirigiendo la energía al Chakra Laríngeo (Quinto). El Ser Humano puede realizar sus creaciones de un modo físico instintivo ó de un modo intelectual (hablando, cantando, recitando, que es otra creación). Cuando alguien tiene problemas con el sexo –segundo chacra-, si se le convence para que se ponga a crear en otro nivel, el problema se resuelve y cuando alguien sufre de hiperintelectualidad, hay que equilibrarla haciéndole entender que utilice parte de esa energía a nivel de intercambio físico, que practique sexo, porque es la misma energía pero trasmutada. Por estas razones vemos que existe una relación entre el segundo y el quinto chacra.
Más adelante la energía pasa del “Intelecto a la Intuición”. Etapas de Evolución 5, 6, 7 y 8, la Energía Kundalini circula del Chakra del Plexo Solar (Tercero) al Chakra del Plexo Cardiaco (Cuarto). La energía trabaja desde la máxima concentración de energía disonante (miedos y culpas, emociones del ego, que han tenido su misión y que han servido para mantener viva a la especie y que se concentran en el Chakra del Plexo Solar), hasta su conversión en una energía Crística (Amor Impersonal, Paz, Armonía y Felicidad, que se concentra en el Chakra del Plexo Cardiaco), que se llama “Anahata” en sánscrito y que significa “donde El Cristo duerme”).
En la tercera parte de la Evolución se pasa de la “Intuición a la Iluminación”. En este Nivel de Consciencia, somos “Trinidad Manifestada”: Padre, Hijo y Espíritu Santo, pero esto solo ocurre en la Etapa de Evolución 9. La Energía Kundalini circula desde el Chakra Básico (Primero) hasta el Shasrara (Séptimo). En este momento se hace la conexión, antes no se puede hacer porque al ascender kundalini tiene la potestad de quemar todas las impurezas que se encuentra a su paso y el ser humano tiene muchas que va acumulando a lo largo de su Evolución. Si kundalini asciende antes de tiempo se quema el circuito y hoy no hay sistema que lo regenere. Hay que tener en cuenta que, una cosa es la energía y otra el circuito que ha de aguantar esa energía, por eso hay que tener cuidado con las manipulaciones de la energía kundalini.
La persona que decida trabajar conscientemente con su anatomía energética, con sus chacras, ha de estar preparada y acompañada por un Ser de Alta Evolución para que todo se regule con precisión. La evolución no se puede forzar.
chakras5
El cuerpo mental del hombre es un campo irradiante recorrido por circuitos de energía que envuelven este vehículo psíquico. Su forma de corazón recuerda el átomo espiritual. La corriente que surge por la frente se denomina “la cresta del mago” y se desarrolla por la visión del ego del Alma. Surge como una antena captando la actividad mental del entorno. El unicornio legendario simboliza al desarrollo de la naturaleza mental del hombre.
La Energía Kundalini circula del Chakra del Plexo Cardiaco (Cuarto) al Chakra Ajna (Sexto) y que tiene dos lóbulos, uno corresponde y es reflejo de un ego “domesticado” y el otro expresa el grado de Alma que está activa en el individuo, en el sentido de controlar perfectamente a ese ego. Por eso aparece en Niveles de Evolución avanzados.
Se abre cuando el Alma está establecida. Nadie puede abrir los chacras a nadie, no valen talleres que prometen, ni seminarios que aseguran…., los chacras son algo personal e intransferible, y maduran por esfuerzo, por estudio y por amor puesto en la acción. Así es. No os dejéis engañar.
Eva Monferrer Sena
Fonte: http://www.elblogalternativo.com/2014/04/15/anatomia-sutil-del-ser-humano/?utm_source=El+Blog+Alternativo+-+Newsletter+semanal&utm_campaign=b1b4ff8368-bs80&utm_medium=email&utm_term=0_552651342d-b1b4ff8368-65773453

Cântico Negro



Cântico Negro
"Vem por aqui" --- dizem-me alguns com olhos doces,
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom se eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui"!
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos meus olhos, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...

A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
--- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre a minha mãe.

Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...

Se ao que busco saber nenhum de vós responde,
Por que me repetis: "vem por aqui"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...

Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis machados, ferramentas, e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátrias, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios.
Eu tenho a minha Loucura!

Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...

Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,
--- Sei que não vou por aí.
José Régio

domingo, 20 de abril de 2014

Sat, Chit e Ananda

O Ser, ou Deus, ou a divindade, ou o princípio divino que existe em cada um de nós (como se prefira chamar!!) é composto de 3 fundamentos básicos, designados em sânscrito como SAT - CHIT - ANANDA.

SAT é o sentido de Existência, de Realidade Suprema, inquebrantável, sem segundo, não dual e sempre a mesma.

CHIT é o sentido de Consciência, de lucidez plena, onisciência e sabedoria.

ANANDA é o princípio que é ao mesmo tempo o Amor, a felicidade e o contentamento, vivenciados ao mesmo tempo.

Ou seja, O Ser É (Sat), Sabe que é (Chit) e Ama ser (Ananda)... Essa é a conexão com o divino dentro de nós: ser, ter consciência de ser e ter prazer em ser...




Fonte: http://espacodecura.blogspot.com.br/2012/09/sat-chit-e-ananda.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+EspaoDeCura+%28Espa%C3%A7o+de+Cura%29

COMEMORAR


Do elemento vivo para a arte viva

 

Por: - Publicado em: 16/07/2012 9 Comentários Total Comentários
Ora o lado físico, ora o lado emocional, ora o lado espiritual. Há momentos em que nos desconectamos de uma dessas áreas e focamos mais em outra. Como buscar o equilíbrio? A arteterapia com elementos vivos é uma possibilidade que aposto muito no meu trabalho para alcançar essa integração. Um rio, uma árvore, uma flor, uma folha, um bicho pode ser observado, sentido e colocado ali na expressão artística. Com esse elemento vivo é possível que a arte chegue até o nosso centro da pulsação, o coração.
Obras do pintor surrealista René Magritte
Obras do pintor surrealista René Magritte
Para lidar com a emoção, posso sugerir trabalhar um rio e suas margens, um trabalho que havia feito na minha aula de arte e que fiz uma adaptação para o trabalho terapêutico. Usar um elemento vivo permite a observação, o uso do sensorial para a exploração mais integral, dentro da subjetividade da pessoa. Durante o processo, o cliente pode represar esse rio ou fazer com que as margens o acompanhem, entre outras inúmeras possibilidades. A partir da imagem, pode-se olhar para ela e perceber o que ela te diz, como está esse rio, o que está acontecendo. Tudo o que surgir pode ser transformado.
Folhas em pinturas de Magritte
Folhas em pinturas de Magritte

Em outro trabalho, posso usar folhas frescas, secas, aromáticas. Ao tocá-la, existirá ali uma relação energética onde é possível fazer uma leitura, perceber a textura, o cheiro, por exemplo. Esse elemento vivo ficará na imaginação dela de uma forma muito própria, singular, para ser trabalhada a expressão na arte. Há como estimular o desenvolvimento sensorial e perceptivo. Assim como na vida, a gente traz o nosso “eu” para as nossas relações, para tudo o que existe.
E assim somos nós: esse processo contínuo, essa relação contínua. Hoje esse elemento vivo vai me dizer algo e amanhã ele vai me dizer outra coisa!
O que esse texto te fez pensar? Espero a sua opinião nos comentários.
Muito obrigada, Renata Cury, psicoterapeuta reichiana, especialista em arteterapia
Rio de Janeiro
Fonte: http://movimentoarte.com.br/2012/07/do-elemento-vivo-para-a-arte-viva/
 


Diálogos invisíveis com papéis e colagens na arteterapia

 

Cada expressão artística deste post transmite algo diferente e cada pessoa terá uma leitura distinta sobre elas. O que diferencia essas obras de arte de papel do trabalho feito no atelier arteterápico?
Obras de Lucas Simões e Grégoire Alexandre
Obras de Lucas Simões e Grégoire Alexandre
Na arteterapia, o que nos interessa é a relação que se dá entre a pessoa e o material. Ali no momento da criação, o material é o outro.  Como arteterapeuta, a minha função é observar cada detalhe e estimular a fluidez dos diálogos invisíveis que surgem o tempo todo nesse processo e trabalhar o olhar sobre a construção. Chamo de diálogo invisível os pensamentos, as sensações e os sentimentos que vão se desenvolvendo à medida que a pessoa se envolve com a arte dela. Como sou psicoterapeuta reichiana, observo também como se dá o relacionamento com aquele material. A disposição física e energética que é expressada ali. É estimulado que ela se pergunte, por exemplo: “O que esse papel está me transmitindo?” e “Como estou lidando com esse material?”. Ela consegue, então, deixar que a sua intenção junto com a mensagem do papel construam algo novo. Com isso, é trabalhada a sensibilidade, a percepção e o dinamismo dessa troca e o que se conseguiu fazer com isso tudo.
A textura do papel irá interferir no trabalho e no que se deseja atingir. Pode ser proposto que a pessoa somente use o papel e seus próprios dedos, ou que possa recortá-lo com outros materiais. Após trabalhar o formato, pode-se sugerir a construção de algo por meio da colagem ou outras possibilidades. Isso se dará de acordo com a necessidade percebida pelo especialista no momento. Existe ainda a escolha de diferentes papéis: brancos, pretos, coloridos, flexíveis ou rígidos, lisos ou ásperos, macios ou não. Cada escolha do arteterapeuta tem um propósito, porque irá interferir no trabalho e no que se quer atingir. No final, pode ser falado de todo o processo. O olhar minucioso do arteterapeuta irá auxiliá-lo a falar da construção, a partir do que foi observado nos movimentos corporais e energéticos em relação ao material.

O papel do papel

A maioria das imagens deste post foi retirada de uma matéria da edição de maio da revista Serafina, da Folha de S. Paulo. O título da matéria é “O papel do papel – Serafina apresenta 12 artistas de várias partes do mundo que transformam finas folhas em estruturas complexas e fascinantes”. Selecionei aqui as obras de: Peter Callesen (Dinamarca), Grégoire Alexandre (França), Claire Brewster (Inglaterra), Richard Sweeney (Inglaterra), Lucas Simões (Brasil). Ao clicar nos nomes deles, você será direcionado para os seus respectivos sites.
Callesen, Brewster e Sweeney
Callesen, Brewster e Sweeney
“Gosto de descobrir como as coisas são construídas, sejam elas prédios, pontes, flores ou árvores – tudo tem um arranjo particular de materiais e uma geometria única. Tento extrair essa essência estrutural e expressá-la. Com o papel, o desafio é ver o que funciona quando você multiplica as dobras, transforma em curvas, cria novos componentes e junta tudo”. Richard Sweeney, em trecho da matéria da revista Serafina.
Ao começar a participar do Twitter, conheci o belo trabalho do artista plástico Silvio Alvarez, que se dedica à colagem desde 1989. A seguir, a obra “A Árvore”, que mede 3,5 m x 2,5 m, e que faz parte do acervo do Museu da Sustentabilidade, no bairro de Pinheiros em São Paulo.
Detalhe de "A Árvore", de Silvio Alvarez
Detalhe de "A Árvore", de Silvio Alvarez
Inspirador, concorda?!
Aguardo o seu comentário!
Um forte abraço, Renata Cury, psicoterapeuta reichiana, especializada em arteterapia.







fonte:http://movimentoarte.com.br/2012/05/dialogos-invisiveis-com-papeis-e-colagens-na-arteterapia/
  








 
Ilustración: The art of Zaya
Sagrada Fuerza Femenina te saludo
y siento tu presencia manifestándose en mi Ser.

A través de mis pensamientos,
palabras y acciones,
dejo que la Divina Presencia
de la Madre Cósmica
me oriente con su infinita sabiduría.
 
Ella está llegando,
¡siento su Danza!
Ella está hablando, 
¡escucho su canción de Amor!

Ella está dentro y fuera
en las cosas más simples
y por eso perfectas...

Y su templo sagrado
es mi cuerpo de Mujer,
su pensamiento
ahora es mi pensamiento…

y solo pienso en Amor,
sólo siento Amor
y sólo veo Amor,

El mundo que percibo
es fruto de mi percepción de Amor,
y así creo mi realidad.

 Bendigo mi día y honro
mi Diosa de mil nombres
y así creo la magia
que me ilumina y protege.

Saludo la noche y honro
mi Madre Luna,
sus sagradas fases comandan
mi cuerpo de mujer,

Y así me preservo saludable
y con mis ciclos femeninos
en perfecta armonía.

Saludo a la Incognoscible,
y así honro y preservo
 mi poder oculto.

Saludo las Fuerzas de la Naturaleza
para que la Madre Tierra me proteja
y me oriente en el Norte,
en el Sur, en el Este y en el Oeste.

 Honro la tierra donde piso,
el agua que bebo y mi alimento,
pues sé que todo lo que haga
a esta Tierra volverá para mí
y para mis descendientes.

Y así me conecto al corazón de Gaia
y su protección maternal.

 La Diosa cuida de mi cuerpo
y de mi alma
y así estoy en perfecta sincronía
con el Universo.

De mi corazón fluyen
sus enseñanzas,
sus palabras de sabiduría
y su fuerza infinita
y así realizo
mi divinidad humana.

 En mi alma el Sagrado Femenino
y el Sagrado Masculino
se unieron en Amor y Éxtasis,
y así descubrí el equilibrio
donde el ser humano debe estar.

Todo el Amor que nutre mi existencia
viene de la Fuente Divina,
por eso no necesito
 que ningún otro ser humano
lo haga por mí.

 La Diosa bendice mi cuerpo
con sus sagrados encantos,
y así la belleza de mi Alma
se refleja en mi cuerpo femenino.

De mi mente fluyen
los pensamientos y la creatividad
que hacen especial y singular
mi existencia.

Y así realizo mi vocación mayor
preservo mi corazón limpio
y ligero como una pluma
y así me permito ser libre
y feliz para siempre.

 Y que Así Sea, porque Así Es.

 Saludo a la Divinidad en todo lo que vive
y rezo para que todas las mujeres
conozcan su Diosa Interior 
y así curen y liberen sus vidas
 para la alegría, el Arte,
el placer, la salud y el Amor.

Autora: Carla Lampert
fonte: http://taomujer.blogspot.com.br/2013/08/oracion-de-la-mujer-sagrada.html