Do elemento vivo para a arte viva
Por: 16/07/2012
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Ora o lado físico, ora o lado emocional, ora o lado
espiritual. Há momentos em que nos desconectamos de uma dessas áreas e
focamos mais em outra. Como buscar o equilíbrio? A arteterapia com
elementos vivos é uma possibilidade que aposto muito no meu trabalho
para alcançar essa integração. Um rio, uma árvore, uma flor, uma folha,
um bicho pode ser observado, sentido e colocado ali na expressão
artística. Com esse elemento vivo é possível que a arte chegue até o
nosso centro da pulsação, o coração.
Para lidar com a emoção, posso sugerir trabalhar um rio e suas margens, um trabalho que havia feito na minha aula de arte e que fiz uma adaptação para o trabalho terapêutico. Usar um elemento vivo permite a observação, o uso do sensorial para a exploração mais integral, dentro da subjetividade da pessoa. Durante o processo, o cliente pode represar esse rio ou fazer com que as margens o acompanhem, entre outras inúmeras possibilidades. A partir da imagem, pode-se olhar para ela e perceber o que ela te diz, como está esse rio, o que está acontecendo. Tudo o que surgir pode ser transformado.
Em outro trabalho, posso usar folhas frescas, secas, aromáticas. Ao tocá-la, existirá ali uma relação energética onde é possível fazer uma leitura, perceber a textura, o cheiro, por exemplo. Esse elemento vivo ficará na imaginação dela de uma forma muito própria, singular, para ser trabalhada a expressão na arte. Há como estimular o desenvolvimento sensorial e perceptivo. Assim como na vida, a gente traz o nosso “eu” para as nossas relações, para tudo o que existe.
E assim somos nós: esse processo contínuo, essa relação contínua. Hoje esse elemento vivo vai me dizer algo e amanhã ele vai me dizer outra coisa!
O que esse texto te fez pensar? Espero a sua opinião nos comentários.
Muito obrigada, Renata Cury, psicoterapeuta reichiana, especialista em arteterapia
Rio de Janeiro
Para lidar com a emoção, posso sugerir trabalhar um rio e suas margens, um trabalho que havia feito na minha aula de arte e que fiz uma adaptação para o trabalho terapêutico. Usar um elemento vivo permite a observação, o uso do sensorial para a exploração mais integral, dentro da subjetividade da pessoa. Durante o processo, o cliente pode represar esse rio ou fazer com que as margens o acompanhem, entre outras inúmeras possibilidades. A partir da imagem, pode-se olhar para ela e perceber o que ela te diz, como está esse rio, o que está acontecendo. Tudo o que surgir pode ser transformado.
Em outro trabalho, posso usar folhas frescas, secas, aromáticas. Ao tocá-la, existirá ali uma relação energética onde é possível fazer uma leitura, perceber a textura, o cheiro, por exemplo. Esse elemento vivo ficará na imaginação dela de uma forma muito própria, singular, para ser trabalhada a expressão na arte. Há como estimular o desenvolvimento sensorial e perceptivo. Assim como na vida, a gente traz o nosso “eu” para as nossas relações, para tudo o que existe.
E assim somos nós: esse processo contínuo, essa relação contínua. Hoje esse elemento vivo vai me dizer algo e amanhã ele vai me dizer outra coisa!
O que esse texto te fez pensar? Espero a sua opinião nos comentários.
Muito obrigada, Renata Cury, psicoterapeuta reichiana, especialista em arteterapia
Rio de Janeiro
Fonte: http://movimentoarte.com.br/2012/07/do-elemento-vivo-para-a-arte-viva/
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